A Fábula dos Monstros seus
Era uma
vez uma vila – que de tão longe só nossa imaginação pode ver – nos quais seus
moradores, apesar de honrados, trabalhadores, não enfrentavam seus monstros.
Tinham medo e assim se fechavam.
O único
lá que saia, era um jovem Cavaleiro de visões quixotescas; ele rompia portões e
travava lutas sem iguais. Depois das batalhas, os olhos dos outros moradores se
enchiam de orgulho alheio; ele todo feliz voltava com a sensação de dever
cumprido.
Um dia,
porém, não saiu em nenhuma empreitada; foi olhando à sua volta e vira que tudo
era igual, nada mudava depois das batalhas. As pessoas sorriam e continuavam
suas vidas; ele por sua vez perdera aos poucos aquela boa sensação. Desse dia
em diante não saiu mais de casa.
As
pessoas ficaram assustadas. Como enfrentar seus monstros? Tentaram de tudo para
convencê-lo: deram-lhe armas novas, um cavalo mais rápido, uma armadura de
ouro; nada fazia o nosso herói sair.
Quando menos
se esperava o maior de todos os monstros apareceu; todos ficaram desesperados e
se esconderam. O monstro, porém, queria apenas o jovem rapaz. Ele invadiu seu
leito e o chamou à briga. Deu-lhe alguns golpes; mas o jovem não reagia. Quando
viu que nosso herói não se mexia começou destruir tudo que via à sua volta,
para chamar a atenção dele e nada.
Os
moradores da vila correram em apoio ao errante e espantaram o monstro.
Felizes,
não viram quando como num passe de mágica sumira o nosso bravo, errante,
heroico e destemido Cavaleiro.
Moral da história: para enfrentar seus monstros, às vezes, não precisamos de
nada.
Bentinho...
ResponderExcluirmude a cor da letra em suas postagens..não dá para enxergar nada...
valewwww!
Gosto de seus textos...
beijos
Que moral mais zen-budista! Mas faz sentido, afinal, nem tudo q é, parece... rs
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