31 de dez. de 2011

Crônicas

Especial de Ano Novo ou quase isso
Estive pensando estes dias em escrever uma crônica ou uma observação especial de fim de ano. Mas o que eu ia dizer?
Poderia falar dos aparentes avanços sociais e econômicos do Brasil, de futebol, do meu bom ano, enfim... Também poderia fazer o contrário: criticando essa nossa educação que em vez de progredir, parece regredir; criticar o baixo nível do futebol brasileiro; e a falsidade de algumas pessoas que fui obrigado a suportar este ano.
Poderia ainda desejar a todos um 2012 fantástico onde tudo que queiram conquistem etc, etc, etc. Mas isso seria muito clichê para mim.
Mesmo porque não acredito em fim e começo de ano, é tudo meio estranho os nossos rituais terminalístico (aí Bartolomeu um neo pra ti) e começológico (outro) como trocar a agenda, jogar os papeis velhos desnecessários que guardamos o ano inteiro para só jogá-lo ao término do ano como se de uma hora para outra teriam alguma utilidade antes, novas perspectivas de trabalho, estudo, enfim: os mesmos rituais de sempre.
A impressão que tenho é que realmente o único momento para se fazer isso é o começo ou fim do ano, como se os projetos, e por que não a vida, só podem ser transformadas em datas específicas.
Será que a vida se tornou tão chata e previsível que temos que marcar datas para tudo? Será que até para uma transa casual teremos que marcar datas? (preciso compartilhar o que acabo de ver ao escrever “transa” no meu Word 2007: ficou com aquele tracejado verde de sugestão de mudança de palavra, sabem o que sugeriu? “Relação amorosa” como este Word é româtico) Ou pior confundirmos espontaneidade com imbecilidade?
Não sei se devem responder estas perguntas, eu é que não o farei, é chato responder, legal é perguntar.
Fiquem bem.
Um Beijo do Magro, fui...
Michael Bonadio

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